segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Inverno - Verão

o Inverno acabou, na teoria, e agora que as chuvas começam na prática.

Se o inverno não tem
Então espere o sol vir iluminar o seu lar

Papapa...

Por mais que eu pense e desista
Por mais que ele venha e queime a vista
Calando a sombra e os sapos
Com seu abraço de sol

Não desisto em conter um terral
Que precede o chover
Mas não vem...





" sol e chuva, casamento de viúva "

não, não! alguém sabe a explicação?!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

o ser

sem querer relembra
o ser pensa
na parte que um dia era,

Música,
todo o ser...
inspiração.

e no desejo de melhor descrever
reler, rever, ouve novamente
aquela boa e velha
musica, poesia, fotografia

- Maria Cleide Souza
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O Anjo Mais Velho - O Teatro Mágico

"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"

Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
enchendo a minha alma daquilo que outrora eu deixei de acreditar

tua palavra, tua história
tua verdade fazendo escola
e tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

metade de mim
agora é assim
de um lado a poesia o verbo a saudade
do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim

e o fim é belo incerto... depende de como você vê
o novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar..

sábado, 11 de setembro de 2010

Super produção

Parada na parada
com seus olhos de vidro

atenta ao capitalismo
a menina
enxerga o mundo,
passam rápido

vidros e vidas
pequenos mundos
indivualismo

um mundo de automóvel.

pessoas que passam a cantar
sabe-se lá o que
sabe-se que se é feliz;

pessoas que jogam
ao volante toda sua indgnição.

seguindo o caminho
volta a menina
cansada do mundo.

comum capitalismo.

falta-lhe o que lhe é essencial.

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Ancia.
Angustia
Apreenção

vício
de ter você
sempre presente

inexistente
vontade da ausência
sempre presente em mim
de você.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Dom Helder

"Vivia tudo com aquela intensidade de quem leva a sério as promessas do evangelho.

Por isso ele era de uma curiosidade que nunca descansava. Sempre à procura das últimas notícas, dos últimos incidentes, inclusive das últimas fofocas. Sempre à procura de indícios que reforçassem a sua convicção de que estávamos mesmo caminhando para a libertação. Persuadido de que o advento do reino era próximo, buscava os sinais, assim como nas parábolas do evangelho. Em tudo procurava sinais de otimismo. Tudo ia ser melhor: sensibilidade de cearense, por sinal, de nordestino em geral.

A Curiosidade era tanta que, às vezes, ele se deixava iludir. Mas, quando a realidade desmentia as suas previsões, não se deixava abalar, emediatamente descobria outros indícios que lhe ressuscitavam a esperança, e na busca dos sinais recomeçava."

Dom Helder, peregrino da utopia - caminhos da educação e da política.