sexta-feira, 31 de julho de 2009

amigo

Tens o dom de ver estradas
Onde eu vejo o fim
Me convences quando falas
Não é bem assim
Se me esqueço, me recordas
Se não sei, me ensinas
E se perco a direção
Vens me encontrar

Tens o dom de ouvir segredos
Mesmo se me calo
E se falo me escutas
Queres compreender
Se pela força da distância
Tu te ausentas
Pelo poder que há na saudade
Voltarás

Quando a solidão doeu em mim
Quando meu passado não passou por mim
Quando eu não soube compreender a vida
Tu vieste compreender por mim


se dói não compreender algo
dói mais ainda não se deixar ajudar
se fechar em seus sentimentos
e esperar que tudo se resolva como passe de mágica
tem tantas pessoas no mundo que podem
compartilhar do mesmo sentimento
das mesmas dores e angustias
e a partilha faz-se necessária.
diante da inércia a dor acomoda-se fácil... fácil

2 comentários:

Isabela Cabral disse...

pra mim, Cleide? Brigada. :D

D. Delarge disse...

Cleide, a gente, eu e uns amigos, ta com um blog onde, publica poemas, contos, reflexoes, em fim, tudo que for dito literario, que forem feitos por pessoas de vitoria, e como vc é uma cidada de vitoria, desejo a sua colaboração para o engrandecimento de nosso blog... rsrsrs... xero pra tu... so é manda sua colaboração para: osconfundidos@hotmail.com... ah tem um poema novo no meu blog entra e ve!