quarta-feira, 24 de junho de 2009

são tantas as vezes que partilho desse sentimento com os meus mais chegados e são tão poucas as definições acalentadoras que aquela que axei quis compartilhar. e deixar gravado pra quem sabe um dia pode reler.

trecho do livro O Silêncio de Maria, de Ignácio Larrañaga:

essa solidão existencial, que transluz claramente no exemplo da agonia, aparece também, com a mesa claridade, ao longo da vida. Se você sofre um enorme desgosto ou fracasso, virão certamente seus amigos e irmãos, confortá-lo-ão e o animarão. Quando eles forem embora você ficará carregando sozinho o peso do próprio desgosto. Ninguém - a não ser Deus - pode partilhar esse peso. Os seres humanos podem "estar conosco" até um certo nível de profundidade. Mas nas profundidades mais definitivas, estamos absolutamente sós. (...)

qualquer um de nós, que temos diferentes graus de obrigatoriedade diante de grupos de pessoas confiadas à nossa direção, experimenta vivamente que o peso da responsabilidade é, sempre, o peso da solidão: numa paróquia, na gerência de uma fábrica, à frente de um movimento sindical... (ponto)

Nenhum comentário: